Conheça o GLBTs
Aqui você poderá conhecer o significado da palavra GLBTs e outras curiosidades.
LGBT ou ainda, LGBTTTs, é o acrónimo de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (o 's' se refere aos simpatizantes). Embora refira apenas seis, é utilizado para identificar todas as orientações sexuais minoritárias e manifestações de identidades de género divergentes do sexo designado no nascimento.
História
Inicialmente, o termo mais comum era GLS, sendo a representação para: gays, lésbicas e simpatizantes. Com o crescimento do movimento contra a homofobia e da livre expressão sexual, a sigla GLS foi alterada para GLBS, ou seja Gays, Lésbicas, Bissexuais e Simpatizantes que logo foi mudado para GLBT e GLBTS com a inclusão da categoria dos transgêneros (travestis, transexuais, transformistas, crossdressers, bonecas e drag queens dentre outros). A sigla GLBT ou GLBTS perdurou por pouco tempo pois o movimento lésbico ganhou mais sensibilidade dentro do movimento homossexual e a sigla foi alterada para LGBTS. Atualmente a sigla mais completa em uso pelos movimentos homossexuais é LGBTTIS, que significa: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros, Transexuais, Intersexuais e Simpatizantes, sendo que o “S” de simpatizantes pode ser substituído pela letra “A” de Aliados ou ainda acrescido a Letra “Q” de Queer que não é muito comum, porém é utilizada em alguns países e por alguns grupos do movimento gay.
A inclusão do “L” na frente da sigla do movimento gay deu-se pelo grande crescimento do movimento lésbico e pelo apoio da comunidade gay às mulheres homossexuais. [editar] Brasil
O termo atual oficialmente usado para a diversidade no Brasil é LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros). A alteração do termo GLBT em favor de LGBT foi aprovada na 1ª Conferência Nacional GLBT realizada em Brasília no período de 5 e 8 de junho de 2008.[1] A mudança de nomenclatura foi realizada a fim de valorizar as lésbicas no contexto da diversidade sexual e também de aproximar o termo brasileiro com o termo predominante em várias outras culturas. Em suma, seria melhor defini-los como Movimento dos Não-Heterossexuais o que seria um meio de exclusão, que não tem nada a ver com a proposta que é justamente de inclusão de todos que se identificam com a causa, direta ou indiretamente.
Em Portugal o termo usado pelas associações nos últimos anos tem sido LGBT embora cada vez mais a letra T comece a ser vista como englobando Transgéneros e Transexuais.
Mais recentemente o termo LGBTQ começa a ser utilizado em discussões relacionadas com o assunto em português englobando assim Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgéneros/Transexuais, Queer, havendo também algumas referências ocasionais a LGBTTQI, incluindo assim explicitamente as pessoas Intersexuais. Em Portugal o movimento LGBT alcançou mais um passo contra a discriminação sexual ao ver promulgada, em 17 de Maio de 2010, pelo Presidente da República Cavaco Silva, a lei que permite que duas pessoas do mesmo sexo se casem sob o conceito laico de casamento.
CONSELHO
O Conselho de Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Estado do Rio de Janeiro (CELGBT/RJ), criado pelo Decreto Estadual n.º 41.789 de 02 de abril de 2009, de caráter deliberativo, tem por finalidade elaborar, acompanhar, monitorar, fiscalizar e avaliar a execução de políticas públicas para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) destinadas a assegurar a essa população o pleno exercício de sua cidadania. Ainda, compete ao CELGBT/RJ, desenvolver ação integrada e articulada com o conjunto de Secretariais e demais órgãos públicos, visando a implementação de políticas públicas comprometidas com a superação das discriminações e desigualdades, devido à orientação sexual e à identidade de gênero. Articular e definir políticas públicas de promoção da igualdade de oportunidades e de direitos para a população LGBT e prestar assessoria ao Poder Executivo, emitindo pareceres, acompanhando, monitorando, fiscalizando e avaliando a elaboração e execução de programas de governo no âmbito estadual, bem como opinar sobre as questões referentes à cidadania da população LGBT também são de responsabilidade do CELGBT/RJ.
Outras atribuições
O Conselho de Direitos da População LGBT estimula, apóia e desenvolve o estudo e o debate das condições em que vive a população LGBT urbana e rural, propondo políticas públicas, objetivando eliminar todas as formas identificáveis de discriminação. Além de propor e estimular políticas transversais de inserção educacional e cultural, com o objetivo de preservar e divulgar o Patrimônio Histórico e Cultural desta população.
Também podemos citar as seguintes atribuições:
fiscalizar e exigir o cumprimento da legislação em vigor no que for pertinente aos direitos assegurados à população LGBT;
propor e adotar medidas normativas para modificar ou derrogar leis, regulamentos, usos e práticas que constituam discriminações contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais;
propor e adotar providência legislativa que vise eliminar a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, encaminhando-a ao poder público competente;
propor e adotar intercâmbio e convênios ou outras formas de parceria com organismos nacionais e internacionais, públicos ou privados, com a finalidade de viabilizar ou ampliar as ações e metas estabelecidas pelo Conselho LGBT/RJ;
manter canais permanentes de diálogo e de articulação com o movimento LGBT - a serem definidos pelo seu Regimento Interno - em suas várias expressões, apoiando suas atividades, sem interferir em seu conteúdo e orientação própria;
receber, examinar e efetuar denúncias que envolvam fatos e episódios discriminatórios contra lésbias, gays, bissexuais, travestis e transexuais, encaminhando-as aos órgãos competentes para as providências cabíveis além de acompanhar e monitorar os procedimentos pertinentes.
Composição
O Conselho LGBT é composto por 40 (quarenta) integrantes, sendo 60% da sociedade civil e 40% do poder público com mandato de 02 (dois) anos, com a possibilidade de recondução por mais 02 (dois) anos.
São representantes de 12 secretarias estaduais (Casa Civil, Governo, Planejamento e Gestão, Assistência Social e Direitos Humanos, Segurança, Administração Penitenciária, Saúde e Defesa Civil, Educação, Ambiente, Trabalho e Renda, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer); além da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), Ministério Público Estadual (MPE), Defensoria Pública Geral do Estado do Rio de Janeiro (DPGE) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).
Organizações LGBT, registradas, sediadas e em funcionamento no estado do Rio de Janeiro contam com 18 (dezoito) representantes. Além delas, são reservadas 3 (três) vagas para representantes de Organizações de Direitos Humanos, que contemplem em seu programa e/ou missão a defesa dos direitos civis e da promoção da cidadania de homens e mulheres independentes da orientação sexual e identidade de gênero.
Especialistas e acadêmicos de renomada expertise e trabalho sobre promoção da cidadania LGBT e combate à homofobia também possuem 3 (três) cadeiras no Conselho LGBT/RJ.
Informações do Site www.riosemhomofobia.rj.gov.br/